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sexta-feira, março 31, 2006

Lisbela e o Prisioneiro

Sou uma grande apreciadora de filmes sejam eles nacionais ou não, mas este consegue me tocar de uma maneira especial. Da primeira vez que assisti esse filme não prestei muito atenção nele, mas me apaixonei pela trilha sonora, dessa vez resolvi assistir com mais calma, sozinha para prestar atenção nos detalhes e finalmente entendi o porque gosto tanto desse filme.
Este filme me joga na cara algo que eu sinto e que tento disfarçar a todo instante: o medo de ser o erro, aquilo que estraga a vida da pessoa amada.
Vendo este filme agora sozinha percebo que não sou tão tola assim com meus sentimentos, pois é comum querer o bem quase que eterno de quem amamos, e comum pensar muito tentando não errar e não tornar a vida de quem amamos um verdadeiro erro de conduta. Mas acima de tudo, o amor é forte e não se limita a essas inseguranças que sinto nessas horas em que duvidas surgem a minha cabeça.
Este filme me fez pensar em coisas que perturbam minha cabeça a dias com mais clareza, cheguei a uma conclusão mais do que lógica a de que não posso viver minha vida tendo medo, tenho que ter coragem de deixar pra trás o que julgava ter, afinal, essas paredes que me cercam, essa cama que eu durmo, esse computador que utilizo para escrever não me pertencem. Tudo o que me pertence é mais grandioso do que qualquer bem material.
Amanhã meu dia será mais feliz, pois acima de tudo sinto-me pronta para encarrar o novo sem medo, pois quem tem amor não tem medo.
Minha alma esta num tom tão claro e sereno que seria capaz de sair correndo rumo ao nada, mesmo cercada de insultos, iria sem medo para onde você me quisesse, para onde pudessemos ficar mais tempo juntos.
Para encerrar esses escritos tão sinceros, utilizo as palavras de Lisbela:

"Eu vou mesmo sem isso, pois posso estar embaixo da terra ou sobre ela, mas sem ele eu não posso viver."

OBS: Certamente meus pais desejariam que eu fosse feliz. rsrsrsrs

Um comentário:

Anônimo disse...

A internet me impressiona sempre. Quase me revolta o fato de saber que é só através de um blog que eu consigo entender de verdade algumas questões.

Eu te conheço. Acredite.
Eu me preocupo. Acredite.
Eu te amo de verdade. Acredite!

Estive ao teu lado nos últimos 21 anos, 9 meses, 13 dias e algumas horas. E vou continuar tentando ser tudo o que minha modesta concepção da vida me aconselha a ser: um bom irmão.

Tente enxergar "preocupação" quando você pensa (ou quando te dizem) "imperativismo". Tente pensar em "ele gosta de mim" quando eu faço o papel de irmão bravo ao te lembrar de coisas que devem ser difíceis de se lembrar sozinha, considerando o contexto atual.

Vou estar sempre por aí. E provavelmente não vou parar de reclamar.