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sábado, julho 15, 2006

O que me importa?


De que me bastou tanto sentimento, sinto como se todas minhas palavras tivessem sido vãs, como se cada fio de esperança no qual me apeguei fosse de uma vez por todas cortado, pois já não acredito em fatos que outrora acreditei.
Podia ter sido diferente, mas não foi e agora mais que tudo sei que o que me aguarda é um futuro promissoriarmente vazio, afinal, aos olhos do homem que amo não sou nada além de um pouquinho e este pouco incomoda, faz mal. A mulher que sou foi reduzida aos erros que cometi.
Esse ferro que me marcou me desvalorizou, ninguém há de me comprar muito menos de mim viram a se orgulhar.
Abaixo deixo a letra de uma música cantada por Marisa Monte, está que me acompanha enquanto escrevo tudo isso, espero que gostem.

Marisa Monte

O Que Me Importa

Composição: Cury

O que me importa seu carinho agora
se é muito tarde para amar você

O que me importa se você me adora
Se já não há razão para lhe querer

O que me importa ver você sofrer assim
Se quando eu lhe quis você nem mesmo soube dar amor

O que me importa ver você chorando
Se tantas vezes eu chorei também

O que me importa sua voz chamando
Se pra você jamais eu fui alguém

O que me importa essa tristeza em seu olhar
Se o meu olhar tem mais tristezas pra chorar que o seu

O que me importa ver você tão triste
Se triste fui e você nem ligou

O que me importa o seu carinho agora
Se para mim a vida terminou ?

sexta-feira, julho 14, 2006

Possibilidades




Deveria ser assim, mas o sentimento não é
grande, é tão pequeno que pode ser denominado
da seguinte forma:"um pouquinho"...

Depois de tanta luta tenho pouco, quase nada
Sou nojenta, baixa e nunca me esquecerei de tais palavras
A vida que eu tenho, não a escolhi, mas como essa é minha vida
não posso dela fugir.

domingo, julho 09, 2006

Poucas Palavras

Sinto que estou perdendo a capacidade da fala
Sou no momento uma pessoa de poucas palavras
Que busca forças para continuar a viver

Até eu recuperar o dom da fala
Prefiro me privar de errôneas Palavras

sábado, julho 08, 2006

Vinte e Seis de Abril de Dois Mil e Seis ou A Bela Entrega


Uma noite com luar
Desejos no ar
Estrelas...
Palavras trocadas, jogadas
A aproximação
Um beijo...
Silêncio
Um abraço
Olhos fechados
Batimentos sentidos, trocados
Novo Beijo
Caricias
Sequência de beijos

O mundo girava sem se importar
As horas corriam, tinham de passar
Mas entrelaçados
Alheios a tudo
Entregavam-se um ao outro sem pensar
Apenas sentindo

De olhos fechados o mundo parava
De olhos fechados nada lhes importava
De olhos fechados um amor começava

AO AMOR DA MINHA VIDA E MINHA DOCE UTOPIA