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quarta-feira, dezembro 22, 2010

Aniversário

(ATIBAIA-2010)

No próximo dia 26 soprarei velinhas virtuais em comemoração aos cinco anos de existência do meu blog, e apesar de nunca ter comemorado essa data, este ano faço questão, pois fui tomada por um sentimento de orgulho das minhas próprias letras.
Em pensar que eu era só mais uma menina que escrevia e escondida dentro de caixas e gavetas, ao construir esse Blog lutei contra muita coisa dentro de mim, em especial contra minha insegurança. Cinco anos depois sinto orgulho de voltar lá atrás e perceber como evolui, como em apenas cinco anos já consegui publicar textos em duas antologias, receber tantos convites especiais e carinhosos, ser admirada por tantas pessoas que eu admirava e ter visto meu trabalho ser analisado por pessoas realmente importantes para mim.
Tudo parece agora tão perfeito que creio que só tenho a agradecer, primeiro a uma pessoa que fez parte da minha vida e me fez dar a cara a tapa, mostrando a todos o que eu guardava, depois a todos que , por algum motivo, visitam esse meu espaço, pois se continuo a escrever não é pelo simples ato de vomitar belas palavras, antes escrevo para se lida para ser vista e assim continuar fazendo sentido a mim mesma.

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Ao Entrar no meu UNIVERSO PARALELO, sinta-se a vontade pare na minha frente e deixe eu te beijar, ou mesmo, de algum modo, te tocar, como se você fosse uma das minhas adoradas flroes amarelas, dessas que eu encontro em qualquer canto sempre que ando, mas que se tornam raras pelo simples momento de contemplação e descoberta do meu olhar.
A todos um pedaço de mim, por imagem e palavras me entrego nas entrelinhas desejando que a cada dia possa evoluir dando verdadeiro sentido ao meu ofício: ESCREVER FORA DO ESCURO.

terça-feira, dezembro 21, 2010

Intensidade



Caminhar na rua, ouvir uma musica ou comer juntos, conversar até tarde na sala, poder dar risada, sair para cantar, dançar de forma constrangedora. Sáo ações que me fazem lembrar de pessoas importantes que preenchem minha vida, fazendo com que eu nunca me sinta sozinha: meus amados irmãos. Esse post é dedicado a eles, pessoas adoradas que tanto admiro.

EDER BRITO - Crescer juntos trilhando caminhos diferentes, cada um a sua forma evoluindo sem nunca esquecermos nossos principios e motivações. Nada que eu possa falar sobre o meu irmão nunca daria conta de expressar minha admiração e orgulho de saber que sempre lhe terei ao meu lado pronto para colocar meus pés nos chão quando tento voar sem direção. Você para mim sempre será carinho, daquele que a gente sente mesmo de longe a nos proteger em um abraço terno, quase paterno e certo.

ÉRICA BRITO - Meu sonho que se tornou realidade, um alguém para brincar e dividir o quarto e, mais tarde, dividir bijuterias e roupas. Te ver crescer e evoluir nas tuas escolhas só perde em beleza para minha experiência de ser mãe, porque ver alguém crescer como voce é gostoso como comer chocolate que fica escondido no quarto para as noites de insônia. Em mim o orgulho de saber que na vida ainda vou te ver crescer muito até alcançar a altura dos teus sonhos. Porque para você meus braços estarão sempre abertos para te apertar em um abraço terno de quem sempre estará disposta a te ajudar.

DANIEL (HAYASHI) BRITO - Porque irmãos não são apenas aqueles que compartilha o mesmo sangue, mas também aqueles que conseguem se tornar parte indispensável da nossa vida. Uma das pessoas mais iluminadas que minha família já teve o prazer de conhecer e conviver, alguém para se levar para sempre no coração desejando sempre e a cada dia mais felicidade e sucesso, pois quem consegue amar que eu amo é digno do meu eterno carinho. Porque para mim você sempre será o brilho que faltava no olhar mais bonito que eu já conheci.


Porque intensidade é isso, saber reconhecer que na vida existem pessoas capazes de lhe fazer o bem através de pequenos momentos e demostrações de carinho, mostrando que na vida o que interessa é não se deixar ser sozinho. AMO TODOS VOCÊS

quarta-feira, dezembro 15, 2010

Interrompida

Foto: Eder Brito

Porque parar no meio da estrada dá uma sensação gelada de que a morte de mais um sonho se aproximou de nós.
Lembro que certa vez tive um sonho bonito, que se transformou em objetivo e alguns anos depois desapareceu. Penso agora o que aconteceu com o meu desejo? Será que sonhei em vão?
Não, sonhar sempre é preciso, por mais que se sonhe com o impossivel ainda precisamos de um pouco de fantasia para sobreviver. Eu apenas cresci com a velocidade de quem caiu muito rápido no chão.
No momento da minha queda tive duas escolhas parar e aceitar ou esperar uma nova estação para se levantar e seguir.Por muito tempo senti o gelo da duvida me paralisando,fechando meus olhos para o mundo, tornando minha existência passiva e calada. Contudo um simples fato, o bater de asas da minha borboleta desencadeou o renascimento da primaveira em meu olhar, foi nesse dia que me levantei, caminhei até a beira da estrada e ao notar que se tratava de um abismo, fechei os olhos e me atirei com a força de Icaro que mesmo sem asas tentava voar.
Durante minha queda tudo aconteceu tão rápido, vivi meus minutos com intensidade e finalmente quando cheguei ao chão curiosamente não morri, antes resnasci. Abri meus olhos, olhei para cima e observei.

- Valeu a pena?( pergunta minha consciência)

Sempre vale escolher se mover do que permanecer parado com sonhos que nunca amadurecem e, portanto, nunca alcançam seu principal objetivo: A realização.

Agora é chegada a hora de interromper a caminhada por um instante de reflexão-preparação. Tenho certeza que a neve gelada que cairá sobre meu corpo pela madrugada não vai me matar, ao contrário vai me dar forças para andar cada vez mais rápido em busca a realização dos meus sonhos.

Sabem aquele sonho bobo que desapareceu? Depois dessa queda ele renasceu e agora me preparo para continuar a espera de um gentil rapaz com uma flor amarela dessas que nascem em qualquer lugar, mas são capazes de transformar os sonhos em realidade.

domingo, dezembro 12, 2010

O Poço


ATIBAIA - 2010

..Nem quero ser estanque
Como quem constrói estradas
E não anda
Quero no escuro
Como um cego tatear
Estrelas distraídas...
Minha Casa- Zeca Baleiro

Não, eu não quero acordar e enxergar a escuridão interior do poço, eu quero olhar para cima e sentir o vento batendo em meu rosto, quero escalar suas paredes para que a cada passo eu possa perceber que as estrelas começam a se aproximar de mim.
Por maior que seja minha dor, nunca vou me entregar, quero descobrir a beleza que existe além do que eu posso perceber, além de tudo o que já vivi. Quero saber agradecer por cada flor que eu conhecer no mundo real, e mesmo que eu me fure em alguns espinhos, quero ter a sabedoria de não destruir suas delicadas petálas acabando com sua existência de alguma flor, antes sou capaz de rega-las com minhas lágrimas para que elas se tornem eternas em mim.
Quero viver num jardim real, aceitando os aromas e texturas, quero sentir a terra debaixo dos meus pés marcando meu caminho rumo a uma direção desconhecida que eu escolhi trilhar. Porque sempre fazemos planos para nossas necessidades básicas, mas nunca seguimos um caminho reto em busca de conquistas pessoais, sempre existira o imprevisto e a necessidade de replanejar, recomeçar e caminhar.
Por mais que a vida me faça senitr dor, eu não vou voltar para o poço e viver imaginando como seria o mundo real. Mesmo que me digam que é mais fácil acreditar na morte de tudo em que eu agora acredito, nunca desistirei de seguir acreditando que se aceito o real tudo sempre vai valer a pena, por ser verdade, intensidade, realidade.
O unico escuro que quero aceitar é o que fecha meus olhos todas as noites para me fazer sonhar, agradecendo por tudo o que já passei e por tudo o que ainda vou passar. Porque a vida é isso, um caminhar nostalgico entre flores com espinhos.

sábado, dezembro 04, 2010

Acidente Literário - Boa Ação

(Fonte: Acervo Próprio)
Título: Boa Ação
Local: Residência dos Britos
Data:03/12/2010
Protagonistas: Uma criança de quatro anos e sua avó
Tipo: Análise de Símbolos

Descrição do Acidente Literário:

Criança: Vou dar uma das moedinhas que minha bisá me deu para dar para o papai do céu.
Avó: Que bonito, você quer ajudar a casa do papai do céu?
Criança: Não, quero ajudar o papai do céu. Acho que com uma moedinha dá pra comprar pelo menos uma touquinha para ele parar de ficar pelado na igreja.

Recolhido por: Leticia Brito