Páginas

terça-feira, junho 22, 2010

Três Atos / Meu Recado

Foto Roubada por Leticia Brito
Primeiro Ato: (Ela entra no laboratório de informática e uma amiga lhe apresenta um moço de sorriso magnifico. Ela fica um pouco timida, mais inicia um diálogo rápido.)
- Você vai apresentar o que?
- Vou ler um cordel e você?
- Contarei uma história.
- Sua?
- Não, escrevo mais não vai ser nada meu dessa vez.
- E quando vou ler algo seu.
- Pode deixar que qualquer dia eu te mostro.
- Como nunca te vi antes por aqui?
- É porque nunca procurou na biblioteca. ( sorriso disfarçando a timidez)
(Rose Mary entra em cena.)
- Vamos, gente, estão nos esperando.
Segundo Ato: (Se encontram uma semana após a apresentação, iniciam entre si um flerte regado a versos escritos e palavras diretas que tinham apenas um objetivo: ressaltar o interesse)
- Olha, como eu te prometi um dos meus escritos.
- Vou ler, pode deixar
- Quero saber se vai responder
- Pode deixar que vou.
- SEI.
( Na hora da despedida ela rouba um beijo e vai embora, inicia-se, dai, uma especie de fuga. ela sempre correndo dele porque sentia-se atrevida, sempre saindo em cima da hora para não encontrar ele. Mas por fim se encontram)
-O que foi aquele beijo no outro dia?
- Vontade que me deu.
( Um dá risada para outro e, por fim, se beijam)
Terceiro Ato: ( Mal começaram a se interessar, as duvidas vieram na cabeça, se afastaram, terminaram, mais ainda continuaram a se falar, tornaram-se amigos, bons amigos que desejavam apenas o bem um do outro, acima das atrações primeiras, a amizade foi crescendo e permanecendo.)
**********************************************************************************
Meu Recado
Não gosto de ler teus recados e sentir que estas desanimado só porque, no momento, não estas em cima de um palco. Meu querido amigo, será que você ainda não percebeu que vivemos todos dentro de uma grande peça e que cada ato nosso, por mais superficial que pareça,compõe o roteiro da nossa vida?
Roubei de ti uma foto que não mostra teus olhos para que eles não apagassem minhas letras, mais quem te vê te aplaude e percebe que neles brilham a mais pura arte e o orgulho de viver em busca de seus sonhos.
Mesmo que por essa vida eu nunca mais te encontre, mesmo que tudo em nossas conversar não tenham passados de instantes, já valeu o ato de ter te conhecido, de ter parado e lhe escrito tantos versos sobre lençois imaginários e luares encantados.
Felicidades hoje e sempre, meu caro amigo, permaneço com meus livros na platéia a lhe aplaudir, desejando que na vida não sejas menos do que FELIZ.

Um comentário:

Bah disse...

Adorei esse conto.... me vi nele rs...

Kisu!