Um dos momentos mais doces que vivo atualmente são as voltas da escola com o meu filho, quase sempre comemos algodão doce que um senhor muito simpático vende no portão. Esse senhor lembra muito meu avô e compartilhar esse momento com o meu filho é o mesmo que voltar a ser criança para acompanhar seus pequenos passos em igualdade.
O fato é que meu filho sempre me presenteia com algum presente inusitado, quando não são os anéis que vem no algodão doce, ele me trás do parque uma folha de árvore, ou mesmo uma pedra que ele acha e guarda para mim. Todos esses presentes inusitados me fazem sorrir e nunca passou pela minha cabeça a idéia de não aceitar.
No inicio dessa semana, quando estavamos voltando para a casa não encontramos o tio do algodão doce, menos um presente; andando mais a frente não encontramos nenhuma folha bonita jogada no chão (meu filho se recusa a arrancar das árvores para não machucar elas), menos dois presentes; andando um pouco mais a frente, quase na avenida ele finalmente encontrou a pedra que procurava, ficou muito feliz com isso, abaixou, pegou ela nas mãos e me deu.
- Filho, por que todo dia você me dá uma pedra de presente.
- Porque eu te amo muito, mãe.
- Eu também te amo muito, Nick.
Sorri para ele, lhe dei um beijo e caminhando pensava: Se em cada coisa simples ele encontra o amor, como posso eu não admirar meus presentes de todos os dias?
Nosso amor é como uma torre de pedras, tem a doçura do açucar e a leveza das folhas. meu filhote de poesia nunca me decepciona e eu sou grata ao destino por ter me dado o maravilhoso dom de ser responsável por uma vida tão pura e bonita.
Meu filho sempre será a melhor parte de mim, com vestigios do amor mais puro que já senti.
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