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quinta-feira, agosto 12, 2010

Silêncio



De repente, no meio da canção uma corda se quebrou fazendo com que a música perde-se o tom e a melodia voasse para o espaço das cousas sem sentido...
O poder das palavras podia me confortar, mas elas não vieram, apenas a covardia de quem tenta experimentar todos as possibilidades da vida e se esquece de que acima de tudo é preciso segurança nos próprios passos...
Nesse mundo muito desejei ser uma boneca de corda que se deixa levar sem jamais ter opinião, Contudo observo a vida de frente, sei o quanto ela é passageira e quanto sou eu a responsável pelos meus atos, por isso mesmo ando sempre em frente sabendo que a dor pode ser inevitável, por vezes, mas todo o sofrimento a de ser opcional...
O que são os símbolos da vida senão simples objetos quando se vive por impulso? Como se pode perdoar quando o pedido de desculpa vem só para confortar a alma de quem lhe feriu?
Oculto objetos e não perdoo, pois a vida nem sempre vai ser fácil, por isso mesmo é preciso certeza nos passos antes de tentar caminhar. Se apoiar em outras pessoas não lhe dá forças, antes dependência, pois todos começam sozinhos e assim, um dia, morreram.
Espero, com toda a certeza que você chore, torço para que você sofra, não vou te enganar...
Não, nunca vou chegar a te odiar, a ti somente vou ofertar o meu eterno e concreto silêncio e se um dia me encontrar, não se importe, não precisa dizer nada... como sempre fez.

2 comentários:

Luiza Maciel Nogueira disse...

o silêncio as vezes é a melhor resposta, por vezes uma palavra também faz bem.

bjs

Bah disse...

Caiu como uma luva pra mim rs...
Kisu!