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terça-feira, maio 30, 2006

Palavreiro

Tantas palavras são ditas
Tanto malditas e benditas
contendo a mesma força:
a da comunicação

Nesse palavreiro
Qual seria o meu espelho
Se não a folha em branco
e a caneta em mãos?

Tanto a palavra escrita
Quanto a palavra dita
Refletem quem eu sou
ou não.

Na louca interpretação
Palavreiro vira palavrão
e a gente acaba por se perder
por não mais se entender

Quem sabe um dia mudos
poderemos nos olhar
E um no olho do outro
Encontrarmos mil palavras que deixamos de falar

Palavreiro ai vai virar
um motivo a mais pra lhe amar.


Um comentário:

Unknown disse...

Estas certa de que uma folha em branco és teu espelho?
E falta-lhe a certeza de que a palavra reflete o que é?

Em fim, palavreio...