Assopro areia colorida das mãos
Busco aos poucos enfeitar
O caminho que a gente busca
Serão estrelas esse brilho?
Talvez...
ou apenas o claro do teu riso
que procuro não perder.
Convido todos para adentrar neste meu UNIVERSO PARALELO, repleto de fantasias reais e realidades encantadas.
Composição: Vinícius de Morais/Tom Jobim
Eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida eu vou te amar
A cada despedida eu vou te amar
Desesperadamente eu sei que vou te amar
E cada verso meu será
Pra te dizer que eu sei que vou te amar
Por toda a minha vida
Eu sei que vou chorar
A cada ausência tua eu vou chorar
Mas cada volta tua há de apagar
O que essa tua ausência me causou
Eu sei que vou sofrer
A eterna desventura de viver
À espera de viver ao lado teu
Por toda a minha vida
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Essas Flores Chamadas Amor Perfeito
Como flor tão pequenina
Sonhei que era amparada
E em meio aos teus braços
Descobri, nada me falta
Vem me buscar
Façamos desse sentimento tão puro
O mais belo e perfeito do mundo
(Redação com Base no Livro Pós-modernismo: A Lógica Cultural do Capitalismo Tardio – Fredric Jameson)
Em seu livro Pós-modernismo: A Lógica do Capitalismo Tardio, Fredic Jameson faz as seguintes considerações sobre cultura pós-moderna:
“...Na cultura pós-moderna, a própria” cultura” se tornou um produto, o mercado tornou-se seu próprio substituto, um produto exatamente igual a qualquer um dos itens que o constituem: o modernismo era,ainda que minimamente e de forma tendencional, uma crítica a mercadoria e um esforço de forçá-la a se autotranscender. O pós-modernismo é o consumo da própria produção de mercadorias como processo.”
Podemos vislumbra o pós-modernismo como a época da aceitação, do não questionamento, onde tudo é aceito por não haver um por quê criticar.
Ainda dissertando sobre o pós-modernismo, Jameson nos diz o seguinte:
“Pós-moderno, no entanto, parece estar à vontade nas áreas pertinentes da vida de todos os dias ou do cotidiano; sua ressonância cultural, apropriadamente mais abrangente do que o meramente estético ou artístico, desvia devidamente a atenção da economia, ao mesmo tempo que permite que fatores econômicos e inovações mais recentes ( e marketing ou propaganda, por exemplo, mas também na organização das empresas) sejam recatalogados sob o novo título.”.
Tudo o que hoje se cria, apos mais essa evolução do capitalismo tão belamente chamada de globalização, é pós-moderno, pois trabalha a favor desse sistema.
Com o conceito do que é cultura distorcida, não é de se admirar que áreas como a educação e a comunicação passem por tantas crises como as que podemos observar. Num contexto onde nada mais se cria, tudo se reinventa, torna-se grande o desafio de criar algo novo que interesse o povo. Bem como é difícil se falar em educação para o pensar e em prol da igualdade quando o que temos são pessoas cada dia mais individualista.
A criticidade morreu, conceitos como globalização, neoliberalismo e educação para igualdade são produtos distorcidos de uma sociedade que não sabe mais que rumo tomar, pois vivem pela moeda e por ela permaneceram alienados até o fim dos tempos.
Quer ter uma boa idéia? Vá a mercado e reinvente um produto, faça o povo acreditar que mais do mesmo é tudo que necessitamos.
Quer educar diferente? Tente fazer a diferença e não seguir um planejamento a risca.
Se levarmos em consideração tudo o que foi dito anteriormente, creio que minhas idéias são pós-modernas, por isso, abra a cabeça, tenha seus próprios ideais e bandeiras.
(Redação com base no artigo: A Função Política da Escola – Hernani Maia Costa)
Segundo Hernani Maia Costa, “a escola de hoje é um dos espaços em que se dá a formação do indivíduo, integrando-o numa comunidade de uaguias e ensinando-o a conviver com as diferenças”.
Numa sociedade classista como a nossa é utópico descrever a escola atual dessa forma. Realmente a escola deveria ser pensada como promotora de uma política humanitária, mas o que se vê é uma educação inconsistente e alienadora que em meio ao pós-modernismo utiliza a revolução tecnológica como pilar de sustentação do sistema capitalista e do individualismo do indivíduo que já não é mais cidadão.
Deveríamos voltar no tempo e como o Homo erectus seguirmos dois princípios básicos da educação: aprender a fazer e aprender a conviver.
Certamente evoluímos, pois crianças já não são estorvos na caminhada, mas só conseguimos ensina-las a fazer o que interessa a sociedade e a pensar cada vez mais em si mesmas.
Desaprendemos a conviver, logo, pode-se pensar até que ponto evoluímos?
Se a escola pode ser comparada com uma ponte que esta não de voltas para levar ao mesmo lugar, pois sendo assim, torna-se inútil a travessia.