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domingo, janeiro 25, 2009

Apenas Uma Flor Amarela


Longe de ser rara, mesmo assim eras bela, simples e delicada com suas suaves pétalas de papéis.
Nunca sonhou em ser uma rosa, orquídea ou magnólia que fosse. Ela apenas queria crescer na cidade e aproveitar o espaço que o cinza lhe emprestava.
Brilhar era seu sonho, por isso, pintou suas pétalas de amarelo, está era a cor do sol que iluminava, do astro que nascia para todos não se importando com as diferentes estradas que cada qual escolhia seguir,
E foi com essa flor de papel amarela e sem graça que aprendi que a beleza das minhas palavras esconde-se em suas entrelinhas que dizem mais do que se possa compreender, que ultrapassam a tela para tocar todos aqueles que desejam me ler.
Sintam-se todos tocados pela beleza da simplicidade sem estruturas rigorosas e rimas definidas, Que todos possam sentir-se acariciados pelos meus sentimentos expostos, isso tudo é apenas leitura não formal literatura e eu nunca serei um personagem num grosso volume qualquer.
Eu sou maior que isso, sendo menor por ser mortal. Me olhe e veja uma flor amarela que pode e deve ser tocada e não trancafiada em páginas esquecidas num baú qualquer.

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