Nunca acreditei na felicidade plena e bela, por isso vivi muito tempo me apegando a pequenos momentos felizes que valeram a pena.
Nunca acreditei na completa liberdade, pois somos presos por natureza, nem que seja a nossos próprios ideais estamos presos e não podemos fugir.
Fico observando as pessoas que passam por mim e fico feliz de saber que alguma marca deixo nelas. Bondade em excesso? Creio que seja coragem o suficiente de ser o que sou idependente do espaço onde eu me encontre.
Esses livros todos que nos cercam são tão belos,pois não nos pertencem, são pensamentos alheios, sonhos de outros, por isso parecem tão mais bonitos. Já lemos tantos livros e continuamos a ser a pior espécie de ignorantes, aqueles que julgam que sabem mais que os outros.
Sempre conversei com as pessoas mais simples, não por me ver maior ao lado delas, apenas por estas conservarem uma beleza tão pura que eu jamais voltarei a ter em mim. A gente sempre evolui, mas as vezes em direção oposta aos nossos desejos.
Quanto a morte... não gosto de falar no fenomeno em si, sei que é algo que acontecerá um dia e não preciso ficar criando metáforas para lhe propriciar beleza, ela vem, ela vai, assim como muitas coisas na nossa vida.
Quando digo que estou morta é porque uma parte da minha vida foi encerrada e outra há de vir. O que me aguarda no futuro? Não sei, se soubesse não seria futuro.
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