Não, você não sabe quem eu sou,
Meu poder de dissimular é imenso,
Assim como o meu dom para o amor
Não, você não sabe o que é sentir dor
Eu fui feita para aguentar a dor
E a carrego no peito como um segundo coração
Meu ser fora transpassado, num passado não muito distante,
Por um objeto gelado chamado descaso
Nunca mais eu fui a mesma
Dentro de mim existem tantos segredos
Tantos como as estrelas no céu
Que ninguém vê por falta de olhar para cima
Dentro de mim a arte pulsa
Uma arte tão pura
Chamada, injustamente de vida
Minha condição humana
é a maldição que me atribuiram
Desde os meus tempos uterinos
Não, você não sabe quem eu sou...
Não, eu não sei dizer ao certo quem eu sou
Apenas sou, e não posso deixar de ser
Pequenas palavras inspiradas por um grande nada. A musa inspiradora não existe e nem me sopra nada aos ouvidos, o que existe é minha necessidade de escrever para não viver a chorar, pois quando eu escrevo ligo tanto as palavras aos meus sentimentos que me faço verdade quando todos se preocupam em ser tão artisticamente falsos.
Para ilustrar, um quadro de Frida Kahlo, uma grande artista que pintava sua própria realidade de maneira extraordináriamente bela
Para ilustrar, um quadro de Frida Kahlo, uma grande artista que pintava sua própria realidade de maneira extraordináriamente bela
Nenhum comentário:
Postar um comentário