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quinta-feira, junho 22, 2006

Histórias Sobre a Lua


Lembro-me de tempos remotos e distantes, onde eu, sozinha adimirava a lua sonhando com o dia em que a olharia ao lado de alguém que a mim fosse especial. Fechava meus olhos e ficava a imaginar como seria seu semblante, seu toque, mas quando abria os olhos estava só com a lua a me olhar.
Sentia-me tola, mas bem, era filha da lua ela me pertencia e eu era toda dela.
Houve um tempo em que pensei estar adimirando a lua ao lado de alguém que possuia a mesma paixão que eu, ilusão... Eu olhava para o céu e a pessoa ao meu lado para o chão, na minha ansia de crescer preferi a solidão da minha lua a olhar para o chão me declarando diminutiva, assumindo que ainda era sozinha continue a minha vida.

E por muito tempo a cena foi a mesma, a garota no telhado olhando a lua e a lua olhando a garota que sonhava em não sentir tanto frio num dia especial e qualquer.


Engraçado apegar-se a essas lembranças tão antigas, mas se fazem necessarias por vezes para notarmos o quanto a vida pode nos surpreender, o quanto nossa vida pode ser mágica e bela e quanto tempo passamos olhando para o céu sozinhos cada qual em sua janela ou telhado sem o impulso de simplesmente ficarmos lado a lado e assim adimirarmos a nossa tão adorada lua.


Tirei essa foto de cima do meu telhado no último dia 12 , dia em que sentia-me tão nostalgica e viva, tão cheia de esperança e anseios simplesmente por saber que esta seria a ultima lua que veria sozinha, pois no momento encontro-me repleta de um amor que não me deixa, de um fruto deste que deseja vir ao mundo para nós completar e quem sabe poder conosco adimirar essa lua que sempre me encantou.
"A MEUS DOIS AMORES E HOMENS PARA A VIDA INTEIRA"

sexta-feira, junho 09, 2006

Monologo sobre o Ciúmes

Me sinto ridicula, sei que sou ridicula, mas por vezes não consigo me conter.
Principia-se com horas em que passo distante de você, sem te ver, sem lhe tocar, em seguia uma angustia no ar não consigo raciocinar e procuro lhe encontrar dentro de mim.
Mas por vezes quando a critica (brincadeira) afeta ( sou tão emotiva) sinto-me mal, tomada de uma feiura que não merece ser acompanhada.
Te mando embora, falo o que não quero, choro e me desespero por pensar que não sou boa pra você.
Sei que sou tola, você me ama, mas por vezes não me sinto merecedora de amor algum, tento lhe mandar embora quando o que quero e ter você ao meu lado, me afasto de você por simplesmente me corroer a idéia de não lhe fazer bem, de não lhe proporcionar paz.
Pena não lhe ter todas as vezes por perto para sentir o teu abraço para me acalmar me mostrando que nada podia ser diferente, que tudo é tão absurdamente idiota que não vale ser sentido, mas sinto e sofro e choro, quase morro.
Nessas hora o eu prefiro a solidão, pois sei que posso te machucar, por outro lado em seguida bate a angustia de saber que lhe privando desses meus defeitos estou de privando de mim, logo sinto-me estupida por tanto te querer me afastando de você.

"Porque o ciumes deveria morrer
Juntar-se com a insegurança
aliarce com o medo
Irem todos para o inferno
De todos os medos."

ObS: Tem coisa mais FDP do que sentir ciúmes?

A Pensadora e suas Vaidades

Um belo retrato feio
Uma imagem distorcida
Exalta a beleza e esconde o sorriso
Na boca pintada guarda o grito

Pintaram o retrato de uma garota
Toda de vermelho, prefere o amarelo
O amarelo da flor, do sol
Por quê nunca a questionaram?

Talvez por parecer bela
Com seu belo vestido
Com os seus belos brincos
No que estara pensando?

Pensa no que ela é
Pensa no que ninguém vê
Julgando-se vulgar
Por deixar-se perder


Poeminha um tanto quanto fraquinho, certamente carregado de lembranças de um tempo onde eu podia ser tudo( eu já fui um pouco de tudo) e acabava por ser uma pensadora sozinha.
Hoje me sinto completa e não sou nada além do que eu mesma, calada, pensativa,mas forte por ter mais certezas que outrora, por ter mandado embora,toda dor que se sente por querer.
"Quanto ao futuro?"
Virá sem eu me arrepender

Olhar Distante



Quando mantenho meu olhar distante
Perco-me dentro do meu ser
Para conseguir me achar sem me perder

sexta-feira, junho 02, 2006

Desabafo

Por estes tempos me questionei tanto a respeito de tanto,chorei, sofri com duvidas por vezes ridículas e sem fundamento.Como fui tola...
Estou agora mais uma vez em frente a um computador,ouvindo musica com vontades de chorar,mas já não é por medo, não é por não saber o que fazer ou o que esperar da vida
Se agora tenho vontades de chorar é por uma alegria singela e simples que me invade, estou me aproximando de uma grande mudança de vida e dessa vez não estou com medo. Ansiedade? Talvez...
Vejo hoje que algumas pessoas nasceeram com alguma finalidade. Eu com toda a certeza posso lhes dizer que nasci com três finalidades nessa minha curta vida que tenho tentado aproveitar: para amar,escrever e crescer.
Sim, nasci para ser grande, mas não vejo como posso senão através de meus sentimentos mais puros e da minha escrita que mesmo com falhas ortográficas busca exprimir toda uma rede de sensações e criatividade.
Tenho a delicadeza de dividir minhas histórias inventadas com as pessoas para lhes proporcionar algo em pensar e para que eu jamais mergulhe num mundo tão real que corte as asas da minha imaginação que tanto demorei para deixar crescer.
Tenho a disposição e a coragem de amar, pois sem esse sentimento sei que seria pequena e triste,pois sem ter alguém que eu julgue especial ao meu lado creio que não teria um por que de acordar sentindo-me tão feliz como por esses dias me sinto.

Por fim, declaro a quem queira ler meus escritos que se hoje sinto-me feliz e por saber que eu lhe amo tanto, por sentir crescer em mim um filho que eu só amo por saber-te teu também.
Juntos seremos um,junto já somos um, só espero o dia que irás compreender.

Sobre Folhas


E quando as folhas acabarem
a tinta secar,
o que nesse mundo há de restar?

Sobrara o que sou,
minhas idéias, textos,sentimentos
todos gritando dentro de mim

Folhas não são espelhos
São instrumentos de loucura
Que utilizo na minha própria arte

Mais importante do que o livro é a sabedoria
Maior que a minha arte é meu ser
Que inacabado sonha com você