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segunda-feira, janeiro 09, 2006

Vendedor de Flores

Está poesia é somente um desabafo desse meu ser que busca respostas depois de saber que muito errou e que talvez não haja conserto para tais erros, mas sempre posso recomeçar

Vendedor de Flores

Minha última utopia?
Desejava encontrar uma flor,
mas em meio a tantos jardins
Nada achava a mim.

Seria minha alma cega
Ou incapaz de encontrar o belo?
Na minha desesperança
Encontrei-me mergulhada no inverno

No frio que castigava meu corpo
Encontrei você
Que gentilmente veio vender
A mim tantas flores de amor.

Não consegui enxergar em você
A beleza que emanava de tuas flores
Enterei todas na areia
Tornei minha alma cinza e feia

Como pude deixar as flores morrerem?
Você ir embora...
Resta-me agora
Só o medo e o vazio do erro.

Adeus...
Vá vender tuas flores em outras estações.

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