Quando eu era pequena vivia em uma casa grande, escura e fria, mesmo assim minha infância fazia com que os dias fossem todos suaves. Não era o que as pessoas consideram uma criança feliz mas, afinal, o que é ser feliz senão uma das nossas utopias?
Vivia num tempo onde não existiam crianças, apenas pequenos adultos que tinham suas próprias obrigações e ambições, na ansia de viver algumas horas de lazer, inventava brinquedos com o que encontrava e assim podia me desligar daquele mundo tão pesado e adulto.
Num desses dias encantados, encontrei uma lanterna diferente, era tão bonita, redonda, com elas nas mãos me sentia segurando o mundo e com ele uma coleção de oportunidades e caminhos. Girei ela de um lado para o outro, dedinhando seus espaços me imaginava pulando de um canto ao outro do mundo, conhecendo tudo o que minah imaginação podia criar e desejar.
Era tão bom ter aquele objeto em mãos, melhor ainda foi conseguir acende-lo, fazendo com que a sua luz iluminasse meu rosto. Naquele dia, com a luz nos olhos foi que fiz uma grande descoberta: - Tenho um rosto.
E com ele um novo sonho: Me acender para vida.
Vivia num tempo onde não existiam crianças, apenas pequenos adultos que tinham suas próprias obrigações e ambições, na ansia de viver algumas horas de lazer, inventava brinquedos com o que encontrava e assim podia me desligar daquele mundo tão pesado e adulto.
Num desses dias encantados, encontrei uma lanterna diferente, era tão bonita, redonda, com elas nas mãos me sentia segurando o mundo e com ele uma coleção de oportunidades e caminhos. Girei ela de um lado para o outro, dedinhando seus espaços me imaginava pulando de um canto ao outro do mundo, conhecendo tudo o que minah imaginação podia criar e desejar.
Era tão bom ter aquele objeto em mãos, melhor ainda foi conseguir acende-lo, fazendo com que a sua luz iluminasse meu rosto. Naquele dia, com a luz nos olhos foi que fiz uma grande descoberta: - Tenho um rosto.
E com ele um novo sonho: Me acender para vida.
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