Páginas

quarta-feira, agosto 06, 2008

A Espera

Não conseguia mais suportar aquela situação, como podia continuar a ter esperanças se metade importante dela era desacreditado tão cruelmente?
Por anos esperou um sinal de que as coisas iriam mudar e por fim aquela existência teria um sentido positivo, mas nada mudava, tudo continuava absurdamente igual.
Para ela, amor implicava em aceitação e por anos aceitou as qualidade e defeitos alheios com a esperança de reciprocidade. mas tudo o que via era uma pessoa absurdamente egoista que sentia, sim, algo por ela, mais não forte de maneira que fosse capaz suportar todas as crise.
Naquele dia resolveu não pensar no passado e nem no futuro, apenas atravessou a rua de olhos fechados e se foi.

Nenhum comentário: