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segunda-feira, dezembro 26, 2005

Regras a Seguir

Estas linhas contém a explicação do por quê eu tenho tanto medo de mostrar aos outros o que eu escrevo. Confiram:

Regras a Seguir

Não importa a função que se exerça, em todas as carreiras profissionais temos regras de conduta e ética a seguir. O profissionalismo tem de estar sempre em primeiro plano.

Na área educacional não poderia ser diferente, pois o profissional desta área tem o dever absoluto de formar cidadãos , que mais tarde cuidaram do nosso tão precioso e estimado futuro da nação.

Os professores devem ser admirados e agraciados em todos os dias da vida de um discente, pois este tão estimado profissional é capaz de fazer os mais admiráveis sacrifícios em prol do bem de seus alunos, visto que estes são os possuidores de muitos conhecimentos e verdades que desconhecemos. Resumidamente falando, eles são nossos espelhos, pois neles vemos refletidos as maneiras corretas de se ser e agir.

Muitas vezes para atingirem o seus objetivos, eles são obrigados a abrirem os olhos de seus alunos e com a suas bondosas canetas vermelhas ensinar-lhes a verdade absoluta dos manuais sem mistificações ou fatos irreais. Em outras circunstâncias, obrigarem seus alunos a pensar e trilhar o caminho certo, afinal, não há paradigma a ser quebrado ou planejamento a ser mudado. O que esses pobres profissionais encontram são alunos sempre indisciplinados, nada mais. Pois crianças são todas iguais, não há como e nem por onde diferencia-las.

Depois de dezesseis anos de estudos, pode-se entender o papel que certa profissional tivera em minha vida, afinal, se não fosse seus prestimosos serviços de repressão a fantasias infantis seria eu um ser menor do que sou. Pois seguindo o exemplo da ‘minha querida professora’, desejo ser mais, muito mais que uma mulher insatisfeita com meu serviço e salário, um ser que aliena seus alunos por saber que dar instruções é mais fácil que ensinar.

Pretendo ser capaz de ouvir vozes e não de tranca-las por tempo indeterminado em uma redoma de vidro quase que intransponível , se não fossem algumas rachaduras feitas por outra profissional anti-ética e um tanto poética

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