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terça-feira, setembro 25, 2007

Fragilidade

A menor brisa arrepia minha pele,
Meus lábios ficam secos com o calor,
Uma simples agulha pode revelar a cor do sangue que guardo,
E você ainda acha que eu não estou viva?
Porque todos cansam de ser fortes,
ninguém aguenta o peso do mundo nos ombros,
mesmo esse não pesando mais que as mãos de uma criança
Sou mulher e vou chorar...
De que me adianta precisar tanto de carinho,
não vale um sorriso pela manhã
as migalhas de atenção que me ofertam
Porque eu quero ir além
Estou nua em público,
e minha nudez não causa pavor,
pois sou uma mulher abstrata
Me misturo ao pó e desapareço.
O que é a decepção,
além desse gosto amargo na garganta,
essa lágrima que teima em não cair?
O dia em que você me descobrir, já não estarei aqui

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