Ao meu filho, Nicholas
Foto: Cecilia Camargo
Há nove anos atrás, depois de doze longas horas de um misto de dor e ansiedade, finalmente chegou o grande momento de lhe conhecer, quando olhou fundo em meus olhos senti um misto de medo e alegria, que parecia me dizer: - E agora?
Não sabia ao certo o que dizer, mas uma coisa era certa, faria sempre o melhor por ti, e estaria sempre ao teu lado.
No quarto do hospital lhe dei de mamar, a sensação era estranha, sentir o leite brotando, você encostado em meu corpo, tudo era mágico e assustador, e mesmo assim nunca me senti tão feliz. Naquela noite, depois de mamar, dormimos juntos, você com a cabeça em meu peito e toda uma nova vida para se viver.
Foi com você que eu aprendi a ser melhor e vivi momentos simplesmente inesquecíveis, você me trazia a beleza que não existia a minha volta.
Com você voltei a ler livros infantis, reaprendi a cantar com a voz mais suave as canções que sempre gostei de ouvir, assisti por mil vezes o mesmo filme, só para te ver feliz, estava ao seu lado quando andou, falou, escreveu... Por um tempo fui tua amiga de brincadeiras, aprendi a jogar bola e video game, brincamos, pintamos, choramos... Mas mesmo em períodos de confusão e dor, lhe olhava dormindo e quando me abraçava, meu peito se acalmava, eras (ainda é) um dos maiores motivos para amanhecer sempre para um novo dia.
Tenho orgulho de olhar para ti e reconhecer em teus olhos o quanto estas crescendo, como a cada novo dia se torna uma pessoal melhor e não deixo de me sentir vitoriosa ao saber que muito do que você é vem de mim. Admito que é assustador, por vezes, ouvir argumentações tão profundas e densas que mostras o quanto você está se tornando uma criança a cada dia mais madura e questionadora, a proximidade de um já anunciado caminho a adolescência dos questionamentos, novas experiências e crescimento pessoal.
Não sabia ao certo o que dizer, mas uma coisa era certa, faria sempre o melhor por ti, e estaria sempre ao teu lado.
No quarto do hospital lhe dei de mamar, a sensação era estranha, sentir o leite brotando, você encostado em meu corpo, tudo era mágico e assustador, e mesmo assim nunca me senti tão feliz. Naquela noite, depois de mamar, dormimos juntos, você com a cabeça em meu peito e toda uma nova vida para se viver.
Foi com você que eu aprendi a ser melhor e vivi momentos simplesmente inesquecíveis, você me trazia a beleza que não existia a minha volta.
Com você voltei a ler livros infantis, reaprendi a cantar com a voz mais suave as canções que sempre gostei de ouvir, assisti por mil vezes o mesmo filme, só para te ver feliz, estava ao seu lado quando andou, falou, escreveu... Por um tempo fui tua amiga de brincadeiras, aprendi a jogar bola e video game, brincamos, pintamos, choramos... Mas mesmo em períodos de confusão e dor, lhe olhava dormindo e quando me abraçava, meu peito se acalmava, eras (ainda é) um dos maiores motivos para amanhecer sempre para um novo dia.
Tenho orgulho de olhar para ti e reconhecer em teus olhos o quanto estas crescendo, como a cada novo dia se torna uma pessoal melhor e não deixo de me sentir vitoriosa ao saber que muito do que você é vem de mim. Admito que é assustador, por vezes, ouvir argumentações tão profundas e densas que mostras o quanto você está se tornando uma criança a cada dia mais madura e questionadora, a proximidade de um já anunciado caminho a adolescência dos questionamentos, novas experiências e crescimento pessoal.
Como mãe só posso olhar meu menino, que mesmo crescendo em estatura, quando me abraça ao se deitar, volta ser aquele pequenino ser, que com os olhos mais bonitos e expressivos do mundo, lia a minha alma, reescrevendo minha história, resignificando o meu existir.
Parabéns filho, por mais um ano de vida, por fazer parte da minha vida, por me proporcionar momentos dos quais nunca abriria mão de viver.
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