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quinta-feira, setembro 04, 2014

O Dia em que Beijei Outra Mulher

Não me envergonho, admito, beijei mesmo ela e não tinha como ser diferente, ela me encantava de tal maneira que só dizer o quanto gostava dela não seria o suficiente.
Ela me encanta de tantas formas, que eu não podia deixar de demonstrar o quanto a queria sempre perto de mim. Seus olhos sempre encantadoramente claros e sinceros, sua boca delicada, dona do sorriso mais lindo que já vi na minha vida, cabelos negros como a noite mais bonita de luar. Como eu poderia ao menos, não pensar, na hipótese de lhe beijar?
Além de toda sua beleza, havia também a louca admiração que eu sentia por aquela mulher que era tão guerreira e tão simples em seus atos, meu encanto por ela, ao longo dos anos em que a conheci foram gradualmente aumentando como sempre acontece nos grandes casos de amor a primeira vista. Por ela eu era platônica, romântica, exageradamente apaixonada. Como não encontrar em seus braços a calma e paz que eu precisava em horas de aflição. Como não desejar beija-la quando tudo o que ela fazia era me encantar, dia após dia, me levando a admira-la e seguir como exemplo de força e vida. Aquela encantadora mulher-menina não podia ter nada além do meu amor. foi por isso que no dia do seu aniversário, fui ao seu encontro, bati em sua porta, ela me sorrio tão lindamente que não pude me conter e foi nesse momento, tão docemente que a beijei...
Um beijo de amor no rosto de minha mãe, a mulher mais encantadora que já fez parte da minha vida, desde os meus tempos de menina, até os dias de hoje como mulher, tudo o que posso fazer é aplaudi-la de pé, por ser tão simplesmente a pessoa que ela é: MINHA MÂE.


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