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quarta-feira, fevereiro 13, 2008

A Mulher que eu não Sou

A mulher que eu não sou, hoje seria bailarina, e estaria sorrindo e dançando num teatro repleto de magia.
Falaria várias linguas e seria compreendida por todos que a cercam.
Seria tão sensivel e bela que pareceria uma flor rara e forte que vive, teimosa, no deserto. Conversaria com o vento e sentiria o brilho das estrelas em seus olhos, bem como o luar dentro do peito.
Conheceria mil países, diversas pessoas e sentiria-se fazendo parte de um plano maior.
Seria espiritual, mortal, sentiria a paz que só o sono traz a mentes atormentadas e doentes pela falta de um minuto de contemplação
Não ligaria para o corpo, semtiria=se bela, e descreveria suas imperfeições como verdadeiros traços de uma mulher original.
Usaria maquiagem para disfarçar as olheiras causadas pela insônia de noites que preferia viver e não dormir.
Teria seu próprio espaço, seu mundo particular, onde só entrariam convidados, bem amados. somente aqueles que valem a pena.
Não se preocuparia tanto com dinheiro, pois conseguiria encontrar no meio do caminho, alternativas para sempre fazer o que gosta.
Seria livre para amar sem medo, para amar em paz...

A mulher que eu não sou SERIA, enquanto a mulher que eu sou só É.

Queria uma nova utopia, ou quem sabe relembrar como faço para sonhar.

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