De repente me transporto para o passado das coisas possíveis e me vejo menina a sonhar, o choro do meu filho me trás devolta , fica somente na minha memória o jardim e os sonhos da minha infância. Hoje a serena infância pertence ao meu filho e eu encontro em seu riso um belo motivo para continuar.
De repente relembro do meu romantismo, retorno ao meu eu-lirico que muito idealizou a imagem do verdadeiro amor. Ao meu lado um homem verdadeiro, sem nenhum traço dos sonhos que outrora tive, mas real e forte em mim.
De repente releio meus antigos escritos, tenho até ataque de risos em algumas partes em que meus olhos passam. Continuo a escrever, se melhor não sei dizer, mas bem diferente do que outrora imaginei, minha escrita envelheceu comigo.
De repente olho-me no espelho e pela primeira vez me vejo bela, cansada de sentir-me um nada aprendendo a me apreciar, hoje tenho a coragem de adimitir que eu sou melhor quando olho por dentro e por fora de mim.
De repente relembro antigas amizades, poucas mais boas, sinto vontade de sorrir ao lado daqueles que passaram pela minha vida e me deixaram marcas possitivas.
De repente tenho a consciência de que o tempo corre, que o tempo para mim esta correndo. Sem medo, eu o aproveito e agradeço por tudo o que me fez assim.
De repente no oco de mim tenho a consciência de que sou feliz.
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