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quarta-feira, dezembro 13, 2006

Luz da Minha Vida


Teu sorriso me fascina
me dá forças pra viver
Teu olhar, pequenino, me inspira
já não sou ninguém sem você

Admirar teu sono
meu esporte favorito
è como se eu admira-se um anjinho
iluminando o escuro do meu quarto

És meu amor em forma de gente
um pequeno presente divino
que Deus colocou em meu caminho
para eu não desistir de sonhar


A meu amado filho Nicholas,
meu amor em forma de gente





O Dia da Vergonha


Queria morrer primeiro do que todos que amo,
pois assim sentiria menos vergonha de saber que sou fraca
Diante da inevitável morte, eu não sou nada
Sou apenas mas uma mortal que se desespera e chora
Que consciente de sua impotência
Sente dor de cabeça e aceita

Hoje o dia esta tão confuso
E minha alma tão triste
por saber que no mundo existe
uma pessoa a menos para se adimirar

Ficam apenas minhas letras
mudas como meus atos e minhas ações
Essas letras que escrevo aos ventos
estes que habitam meu coração
neste belo dia trsite de verão

PS: Ao mais novo companheiro dos Anjos: Silvério

quinta-feira, dezembro 07, 2006

Abraço

O abraço forte que sustenta meu corpo
e o mesmo que me empurra diretamente ao chão
Queria não viver imersas a mentiras
Não sentir-me a cada dia mais sozinha

Aquele abraço de outrora
Só existiu em meus sonhos
Ao passo em que eu acordo
Sinto tanto peso em meus ombros

Minha dor de cabeça
E a constante vontade de chorar
Só existem como sintomas
De quem desistiu de acreditar

Quando a noite chegar
Vou me auto abraçar
Desistirei de sonhar
Estou velha e cansada pra mudar

domingo, dezembro 03, 2006

A Noite

Quando a casa começa a dormir é minha hora de acordar, pois na noite encontro tudo aquilo que sou.
A noite as ideias flutuam, se jogam nas paredes imaginárias da minha mente, nas madrugadas me ocupo em ser eu e pensar em soluções para ser(parecer) mais feliz.
Nas noites sou terrivelmente mulher e desejo um simples abraço que guie meus passos, alguns bons sentimentos nessa vida miserável, a noite eu sou toda luz pra que eu nunca me perca dentro de mim mesma.
Olhando pela janela, o céu nublado me chateia, noites limpas são bem vindas, algo de puro na minha vida. Contar estrelas posso até amanhecer, pois no dia que virá ninguém irá se importar com minhas belas olheiras.

A noite eu sou toda melodia, me sinto como nota musical que consegue por segundos fugir do real e enncontrar forças na insana e clandestina felicidade.
Quando esta escuro posso me ver menina conversando com a lua por me achar sozinha, sorrindo no escuro dos sonhos que abandonei.

Quando o dia na sua arrogância nascer minha luz vai se apagar, irei me levantar e enfrentar o inferno de uma vida sem sonhar.